quinta-feira, novembro 30, 2006

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ALTERIDADE

A ALTERIDADE É UMA RIQUEZA INQUESTIONÁVEL

O outro é um "eu" e a consciência disso é a maior das aprendizagens que se pode realizar.Kant definia a estupidez como a incapacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Estamos perante uma perspectiva moral e/ ou ética, em que a educação e a aprendizagem se centra numa dimensão relacional, na qual o outro é um ser autonomo, o sujeito legislador universal.
Não nascemos inclusivos. Nascemos animais e a socialização e / ou educação forma o nosso carácter. Precisamos de ser educados ou pelo menos informados sobre o mundo de diferenças que existem à nossa volta. Por isso, à partida estamos desculpados se não soubermos respeitar os outros. Mas perdemos o perdão se nos recusarmos permanentemente a aprender o valor da diversidade. Penso que há muito a fazer neste plano da educação para a Inclusão e para a Cidadania.

Este processo de aprendizagem para a inclusão, num primeiro momento,"passa por ganhar consciência que, por via das dinâmicas globais da sociedade contemporânea, todos estamos envolvidos em processos de acolhimento ou exclusão"*.Depois em processos colaborativos ou cooperativos, diz a mesma fonte (p. 16), "é possível dar um passo em frente e começar, progressivamente, a deixar de falar de um "NÓS" por oposição a um "ELES"."

in Percuros ...Em Nós III: ACIME, p. 15

POPULAÇÃO ESTRANGEIRA EM PORTUGAL

População estrangeira em Portugal aumentou 4,8% no ano passado

No final do ano passado, Portugal contabilizava 275.906 indivíduos de nacionalidade estrangeira com estatuto legal de residente, uma subida de 4,8% face a 2004, indicam os dados disponibilizados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Ao longo de 2005, o Estado português recebeu 13.862 pedidos de estatuto de residente, uma quebra de 15,7% face às 16.462 solicitações recebidas no ano anterior.

No ano passado cessaram o estatuto de residente em Portugal 1.309 indivíduos, refere ainda o INE.

A comunidade cabo-verdiana, com 56.433 residentes, é a mais numerosa, representando mais de um quinto do total de estrangeiros em Portugal. Esta comunidade aumentou 3% no ano passado.

A comunidade brasileira, com um aumento de 9,8% em 2005, ascende já a 31.546 indivíduos, sendo a segunda mais numerosa.

Seguem-se as comunidades angolana (27.697 pessoas), guineense (21.258), britânica (18.966) e espanhola (16.383).

30-11-2006 15:13:07
in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=252670

terça-feira, novembro 28, 2006

sábado, novembro 25, 2006

Grupo 4: SEXUALIDADE E RELAÇÕES INTERPESSOAIS: Ana Sofia, Iracelma, Petruska e Marco Rodrigues

Grupo 3: DIVERSIDADE CULTURAL ANGOLANA: André, Cátia, Marco Andrade e Vanessa

Grupo 2: RELAÇÕES INTERPESSOAIS - Racismo e Xenofobia: Bruno, César e Deize


Grupo 1: INTEGRAÇÃO DOS IMIGRANTES NA ESCOLA: Ana Filipa, Elyane, Hugo e Miriam

EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO: BLOG IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL


IDENTITY AND CULTURAL DIVERSITY
This blog pretends to finish with the indifference and support the difference.
From the personal and cultural differences emerges the light, the comprehension and the wealth. This is not about money or material things. It's about the building of a better world: more human, united and dignified, our little world.
This blog's authors defend on these ideals and they are developing an investigation about the entities and the difference.
We will publish here our conclusions, ideas and opinions.
We count with on your participation.
Share you opinion(s) with us.
Be welcome!

IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL
Com este Blog pretendemos ser uma voz partilhada contra a indiferença e um grito ponderado a favor da diferença. Das diferenças pessoais e culturais nasce a luz, a compreensão e a riqueza. Não estamos a falar de dinheiro ou de bens materiais, mas da construção de um mundo melhor, mais digno e humano, nem que seja apenas o nosso pequeno mundo.
São autores deste Blog várias pessoas que apostaram nestes ideais e que estão a desenvolver uma investigação sobre a(s) Identidade(s) e as Diferenças.
Vamos publicando aqui as nossas conclusões, ideias e opiniões. Contamos também com a vossa participação.
Participem e partilhem as vossas ideias connosco.
Sejam Bem-vindos!


Assinado:
Alunos:
Ana Leitão
Ana Morais
André Sousa
Bruno Fernandes
Cátia Pimenta
César Pauleta
Deize Lemos
Elyane Andrade
Hugo Almeida
Iracelma Luís
Marco Rodrigues
Marco Andrade
Miriam Serrano
Petruska Gaspar
Vanessa Pimenta


Professores:
Luís Mourinha (Psicologia e Área de Projecto)
Gertrudes Matado (Português)
Eulália Ferraz (História e Direcção de Turma)
João Ribeiro (Educação Física)


Blog iniciado em:
Portugal, Setúbal, Barreiro,
Santo António, 1 de Outubro de 2006

domingo, novembro 19, 2006

SOBRE O CONCEITO DE INCLUSÃO

SOBRE O CONCEITO DE INCLUSÃO
OU DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A * "Declaração Mundial de Salamanca Acesso e Qualidade" (UNESCO, 1994), a propósito da Educação Formal, distingue entre um ensino integrado (que visa a integração) e um ensino inclusivo. Integrado quando a escola possibilita o acesso de cada aluno, mas este terá de se integrar no modelo e nas condições existentes. A Educação Inclusiva, pelo contrário, implica "um processo contínuo com o fim de aproveitar todos os recursos, especialmente os humanos, para promover a aprendizagem e a participação de todos, no seio da comunidade local (...)"
(idem, AINSCOW, 1999)

Estamos a falar de ensino e de processos ensino- aprendizagem, mas o mesmo se deve aplicar à sociedade civil, que, quanto a nós, deveria ser mais inclusiva. A escola não pode ser vista como uma "Ilha de Inclusão", contra outras ilhas sociais não-inclusivas. A inclusão deverá ser um processo social, de acolhimento, de participação e de aceitação do(s) outro(s), tal como são na sua identidade pessoal.


* vide "Percursos... em Nós III, Acolhimento. Ed: ACIME (Manual, DVD), p p. 14-15"

SOBRE INCLUSÃO E ENCONTRO DE CULTURAS

INCLUSÃO E ENCONTRO DE CULTURAS

Ao contrário do que se pensa, o encontro de culturas e a inclusão não devem partir do pressuposto da igualdade entre as pessoas, mas sim da diferença ou da diversidade. "O Modelo intercultural propõe o acolhimento do outro e a transformação de ambos com esse encontro.Para tal, é essencial reconhecer que à partida, as pessoas não estão todas em pé de igualdade em termos de oportunidades de participação" (in "Percusos... Em Nós III", Ed. ACIME).
Na verdade, cada caso é um caso de integração/ inclusão, um percurso de vida, vivida na primeira pessoa, um mundo ou trajecto pessoal único e concreto por explorar. Assim, o outro deve ser visto como um "eu", ou "outro-eu", que está para além de todos os estereótipos e preconceitos. E por isso se diz que: "saber incluir é, antes de mais, desaprender, voltar a olhar o outro, pôr-se na sua pele, lançar pontes" (idem), no pressuposto de que quem inclui, ou facilita a integração de outro, também aprende, porque se transforma e nesse processo sai a ganhar a nível pessoal. Esta é uma verdade que nos parece inquestionável e que faz sentido para as pessoas e também para as Instituições. A Diversidade é um valor, uma vantagem, a via régia para uma sociedade melhor. E a melhor das Sociedades, achamos nós, é a Sociedade inclusiva.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE

# A Declaração Universal sobre a Diversidade, no Artigo 1º, reafirma a Diversidade como património comum da humanidade.
A"Identidade", a"Diversidade" o "Pluralismo" são condições e/ ou princípios sine qua non para a inclusão. Uma vez que a(s) cultura(s) são dinâmicas e "adquirem formas diversas ao longo do tempo e do espaço" (p. 2) e também porque essa diversidade se vai manifestando em originalidade e pluralismo de identidades, a diferença e /ou relatividade de costumes e modos de vida deve ser considerada património comum da Humanidade.
# in UNESCO (2001). Declaração Universal Sobre a Diversidade. Paris: UNESCO.

quinta-feira, novembro 16, 2006

DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA

Dia Internacional para a Tolerância: Mensagem da UNESCO
Publicado em 13-11-2006

Mensagem de Koïchiro Matsuura,
Director geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional para a Tolerância, 16 de Novembro de 2006.

O Dia Internacional para a Tolerância é uma chamada universal a uma das maiores virtudes da humanidade. A tolerância implica um empenhamento activo e a compreensão da riqueza e da diversidade da humanidade. Nas sociedades actuais, cada vez mais multiétnicas e multiculturais, constitui um dos princípios fundamentais da democracia e o fundamento da coexistência pacífica entre os povos.

Contudo, a intolerância continua a envenenar a existência de milhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo dos últimos anos, fomos testemunhas da violência extrema com que se pode manifestar a intolerância, através de incontáveis mortes e grande sofrimento. É por essa razão que a tolerância deve estar no cerne das prioridades da UNESCO e das Nações Unidas.

A 16 de Novembro de 1995, a data do cinquentenário desta Organização, os Estados membros da UNESCO adoptaram uma declaração de princípios sobre a tolerância. Esta declaração afirma que a tolerância não é nem concessão, nem condescendência, nem indulgência, mas sim uma atitude positiva de respeito e de reconhecimento mútuo, animada pelo reconhecimento dos direitos universais da pessoa humana e das liberdades fundamentais.

Para promover os valores da tolerância, a UNESCO está a implementar uma estratégia global e integrada para combater o racismo, a discriminação, a xenofobia e todas as formas análogas de intolerância. Simultaneamente, a protecção e a promoção da diversidade cultural, assim como a promoção de uma educação de qualidade, tornaram-se áreas de intervenção prioritárias do trabalho desta Organização, especialmente em sociedades que tenham atravessado crises graves ou conflitos armados. Concretamente, a UNESCO estabeleceu estreitas parceiras com as autoridades locais, desenvolvendo coligações regionais de cidades unidas contra o racismo, a discriminação e a xenofobia. É através do combate a estes três flagelos que se criarão condições para vencer a intolerância.

Tal como muitas atitudes irracionais, a intolerância assenta sobretudo no medo: medo do desconhecido, medo da diferença, medo do outro. A ignorância e a ausência de educação estão na raiz destes medos. A educação de qualidade constitui o meio mais eficaz para prevenir a intolerância. É fundamental que as nossas crianças aprendam a tolerância, por forma a que possam compreender as razões pelas quais o respeito dos direitos da pessoa, da dignidade humana e da diversidade da humanidade são indissociáveis. Devemos contudo assegurar-nos de que o próprio ensino esteja isento do vírus da intolerância. A educação deve ensinar às pessoas quais os direitos e liberdades partilham, para que cada um possa respeitá-los e usufruí-los.
Neste Dia Internacional para a Tolerância pratiquemos activamente, ao nível individual, os princípios que desejamos ver universalmente respeitados, pois as acções em defesa da tolerância começam em cada um de nós.

in Site ACIME

VIVE E DEIXA VIVER

Vive e deixa viver.

Quando o questionavam sobre seu o modo de vida, Manel Neto, respondia imperativamente: "quem vai vai, quem está está". Sentado à porta da taverna, mesmo no centro da Vila, por onde passávam conhecidos e desconhecidos, Manel Neto trazia consigo um curriculum invejável: contava-se que nas inúmeras incursões ao balcão da tasca, era capaz de beber um garrafão de vinho, acompanhado de uma e apenas uma azeitona. À porta da tasca, lugar sacralizado pela sua presença diária, o taberneiro colocou uma cadeira onde o religioso se sentava, e de onde poderia ver o mundo, claro está o seu mundo, mergulhado no licor que lhe dava cor à vida. De lá, perante o mundo suspirava aforismos sábios sobre o que lhe parecia ser a vida. A mais profunda e sábia, foi aquela, cuja mensagem afastava todos aqueles que lhe queriam impor uma forma de vida, com a qual não se identificava. Amigo não empata amigo; inimigo muito menos. E para quem nada sabe de ética ou de respeito pela vida dos os outros, o Manel analfabeto de formação dava lições de alta cultura: quem passa deve seguir o seu caminho e deixar estar quem está, na sua vida, como acha que deve estar.

posted by Dialogico Ponto

VIVE A TUA VIDA E DEIXA VIVER OS OUTROS

Este bem poderia ser um bom lema de vida. Viver a nossa vida e deixar que os outros façam o mesmo. Decidir e deixar decidir acerca da sua própria vida.
Apenas teriamos que observar uma regra, que me parece fundamental: viver, decidir, mas, ao mesmo tempo, respeitar as escolhas dos outros.
Em geral, parece-me ser a primeira norma ética e de cidadania. A vida na "Cidade" implica esse viver e deixar viver e a isso se pode chamar liberdade partilhada.
Acho eu, não sei.
Que vos parece?

terça-feira, novembro 14, 2006

MULTILINGUISMO E INTEGRAÇÃO

TEMA PARA REFLEXÃO
Poderá a Língua dominante ser um obstáculo à integração/ aculturação?

A Obra "Crescer Bilingue"* (2006: 22) defende que "o domínio de diferentes línguas reforça na criança o sentimento de apaziguador de inclusão, de pertença ao grupo, quer dos familiares, quer dos outros membros da comunidade. É bom, nesse sentido, que a criança saiba falar não só a língua da mãe, mas também a do pai ou das pessoas com quem vive, para além da comunidade envolvente"
Segundo os autores, para além da língua materna, que se deve preservar e praticar, devem também apreender-se as línguas oficiais do país de acolhimento.(idem: 24). Esta prática "bilingue" ou "multilingue"facilita a integração e a comunicação interpessoal e traz vantagens para a aprendizagem.

* PEREIRA, Dulce. (2006). Crescer Bilingue: Lisboa:ACIME

AGRADECIMENTOS AO ACIME

Em nome do Grupo de Investigação "Identidade e Diferenças", agradeço o envio de Documentação pelo ACIME.
São materiais bastante úteis, que facilitarão o nosso Trabalho, em termos de pesquisa e de consolidação bibliográfica.
Obrigado!

Ass: Prof. Luís Mourinha

PROGRAMA "NÓS" NA RTP

PROGRAMA DE TV,apoiado pelo ACIME
Apresentação do PROGRAMA "NÓS" : a Diversidade Cultural na RTP.

O Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME) e a Cais associaram-se à iniciativa da abertura da RTP2 à sociedade civil e a 11 de Janeiro de 2004, a RTP emitia o primeiro programa do “NÓS”.
O QUE É O “NÓS?
Um magazine semanal de uma hora (com blocos diários de 20 minutos), dinâmico, alegre e comprometido com a integração e o acolhimento das comunidades que escolheram Portugal como país de acolhimento, privilegiando o enquadramento da riqueza cultural e social que as distintas comunidades trazem ao nosso país, através de: histórias de vida, gastronomia, desporto, cultura, etc..
OBJECTIVO O “NÓS” ?
Procura criar uma ponte de informação junto da sociedade civil, através da apresentação de entrevistas e debates sobre temas actuais; peças informativas sobre os direitos e deveres dos cidadãos imigrantes; ligação com as associações de imigrantes e serviços disponibilizados pela sociedade civil e Estado.
HORÁRIOS2:
Domingo às 10h00
Repetições:
RTP1 - 2ª a 6ª às 06h05
RTP Internacional - 2ª a 6ª às 8h00
RTP África - 2ª a 6ª às 17h30

segunda-feira, novembro 13, 2006

PARA REFLEXÃO

QUEM TEM MEDO DA DIFERENÇA?
QUESTÕES PARA REFLECTIR
Quem tem medo da Diferença?
Se todos somos diferentes, porque não aceitar as diferenças dos outros?Será a diferença um handicap ou pelo contrário uma vantagem?
O que poderá resultar da igualdade? NADA! Melhor: POUCO!
E da Diferença vivida em comunhão, o que poderá resultar? TUDO!Igualdade só de oportunidades!A diferença, para além de uma realidade manifesta, é um direito constitucional.
Ass: Prof.Luís Mourinha

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM: OS PRIMEIROS 10 ARTIGOS

Declaração Universal dos Direitos do Homem
(Simplificada)
ATENÇÃO ESPECIAL AO ART. 2º

Artigo 1.°
Quando as crianças nascem, são livres e todas devem ser tratadas da mesma maneira. São dotadas de razão e de consciência e devem agir uns e outros amigavelmente.

Artigo 2.°
Os direitos enunciados na Declaração são para toda a gente:

homem ou mulher
qualquer que seja a cor da pele
qualquer que seja a língua
quaisquer que sejam as ideias
qualquer que seja a religião
qualquer que seja a fortuna
qualquer que seja o meio social
qualquer que seja o país de origem.
Não importa também que o teu país seja independente ou não.

Artigo 3.°
Tens o direito de viver, livre e em segurança.

Artigo 4.°
Ninguém tem o direito de te escravizar nem tu tens o direito de escravizar os outros.

Artigo 5.°
Ninguém tem o direito de te torturar, isto é, de te fazer mal.

Artigo 6.°
Tu deves ser protegido pela lei como todas as outras pessoas em qualquer parte do mundo.

Artigo 7.°
A lei é a mesma para toda a gente; deve ser aplicada do mesmo modo para todos.

Artigo 8.°
Deves poder pedir a protecção da justiça quando os direitos que o teu país te reconhece não forem respeitados.

Artigo 9.°
Ninguém tem o direito de te prender ou de te expulsar do teu país injustamente ou sem motivo.

Artigo 10.°
Se tiveres que ser julgado, tens de o ser publicamente. Os que te julgarem devem estar livres de qualquer influência.

(Adaptada e proclamada pela Assembleia Geral na sua Resolução 217 A (III ) de 10 de Dezembro de 1948)

domingo, novembro 12, 2006

IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL

ELOGIO À DIFERENÇA

As diferenças são a luz, a vida na sua plenitude e a nossa maior riqueza. Não estamos a falar de riqueza material, no dinheiro ou em bens materiais. Falamos de riqueza pessoal, social e cultural. Basta dizer que "todos somos diferentes" e ainda bem que assim é. Mais do que a igualdade, a diferença é o que melhor nos caracteriza e é aquilo que nos faz ser o que somos.
Igualdade de oportunidades, SIM.
Igualdade, como princípio, puro e simples, NEM POR ISSO.
Valorizar esta diferença é e deve ser o ponto, a partir do qual devemos equacionar a questão fundamental da existência humana, a saber:
"O que é o Homem?" e "Qual é o sentido da existência humana?"
Ass: Prof. Luís Mourinha

sábado, novembro 11, 2006

HÁBITOS PROMOTORES DO SUCESSO

HÁBITOS PROMOTORES DO OPTIMISMO (*)

In MARUJO, Helena (2005). XII Jornadas Pedagógicas do Concelho da Moita, dia 24 de Maio de 2005, Biblioteca Municipal da Moita

1) Ao fim do dia fazer o balanço do que foi positivo (o que é que correu bem);
2) Encorajar o hábito de ser feliz (incentivar a prática da felicidade);
3) Perceber que o falhanço / insucesso não é permanente (contar às crianças/ jovens os insucessos que já vivemos ao longo da vida);
4) Pensar no futuro com esperança;
5) Estimular entusiasmo e alegria (desdramatizar as coisas menos boas; focar / tirar fotografias mentais das boas experiências vividas);
6) Ajudar / dar a perceber à criança o que ela é capaz de fazer bem; centrar o discurso e a atenção no que a criança desempenha bem;
7) Estimular uma ligação com algo superior, que se considere num plano superior (Deus, Natureza, Família Humana).


(*) Nota: não se trata de uma lista ipsis verbis, mas de uma Síntese do que foi referido pela autora.

SOBRE METODOLOGIA DE PROJECTO

TRABALHO DE PROJECTO
Do latim, o termo Projecto tem o sentido etimológico de "antecipação", "previsão", mas também de "empenhamento" e "concretização" de algo.
pro + ietare =lançar em frente
(implica motivação e realização)

TRABALHO DE PROJECTO, O QUE É?
É UMA TÉCNICA OU MÉTODO DE TRABALHO EM GRUPO,
no qual cada um dos participantes contribui com uma parte do seu trabalho, com o objectivo de realizar um trabalho conjunto, planificado e organizado de comum acordo (semelhante a trabalho cooperativo); É um processo de trabalho, de média ou de longa duração, sempre aberto a alterações e a abertura a novas ideias.
Segundo LISETE BARBOSA (1994), a metodologia de Projecto deve obedecer a determinadas características:
- ser de natureza tal que tenha de ser estudado/resolvido tendo em conta as condições da sociedade em que os alunos vivem;
- ser pessoal e profissionalmente relevante para todos os participantes;
- ser considerado importante e real por cada um dos participantes.

SUPÕE DIVISÃO DE TAREFAS, em que cada membro inicia uma tarefa programada, a partir das suas capacidades, habilidades (Skills) ou competências, partindo do princípio que é possível aperfeiçoar competências existentes e adquirir novas;
É UM TRABALHO ORIENTADO PARA A RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA e por isso deve ter em conta os seguintes objectivos fundamentais:
. ser considerado relevante e/ou significativo para cada um e para todos os participantes;
. permitir aprendizagens novas e a experimentação de novos materiais e recursos;
. possibilitar a resolução de um problema ou situação concreta;
. permitir a coesão e cooperação dos vários elementos do grupo (formação pessoal e social dos alunos).

É UM TRABALHO TEÓRICO/PRÁTICO, porque exige investigação (pesquisa bibliográfica ou outra), mas principalmente porque aponta para:
. a prática de competências sociais e morais, tais como a comunicação, a cooperação, avaliação de conflitos, respeito pelos outros, etc;
. a aprendizagem teórico-prática e/ou interdisciplinar de um ou vários temas/problemas;
. a experimentação e/ou discussão de ideias e materiais/recursos;
. a integração de outras técnicas ou métodos pedagógicos, tais como a exposição, a interrogação, a descoberta, a dramatização, entre outros.

METODOLOGIA DE TRABALHO DE PROJECTO- PARA QUÊ?
Para praticar competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, a tomada de decisões e a valiação de processos.
Para aprender fazendo, para ligar a teoria à prática, para fazer uma interdisciplinaridade com "os pés assentes no chão", isto é, no projecto.
Para realizar aprendizagens e desenvolver as multiplas capacidades das pessoas que são os alunos.
Para aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.

METODOLOGIA DE TRABALHO DE PROJECTO - PARA QUEM ?
Para quem acha que é possível conseguir melhor;
Para quem gosta de se divertir a trabalhar;
Para quem gosta de se deixar surpreender pelos alunos.
in Filomática
http://194.210.98.2/moodle

PLANO DO TRABALHO DE PROJECTO: 12º B

PLANO DO TRABALHO PROJECTO 12º B
"Identidade(s) e Diversidade(s) Cultural"
(Para recordar Prazos e Procedimentos)

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTO ANTÓNIO
ANO LECTIVO 2006/ 2007
PLANO ÁREA-PROJECTO
TURMA: 12º B

PLANO DA TURMA

PROJECTO EDUCATIVO ESCOLA:
Escola da Cidadania e das Culturas

TEMA DA TURMA:
Identidade e Diversidade Cultural: (inter) relações Sociais e Humanas

TEMAS / GRUPOS DE TRABALHO:

TEMAS/ SUB-TEMAS:
- INTEGRAÇÃO DOS IMIGRANTES NA ESCOLA

- RELAÇÕES INTERCULTURAIS: Racismo e Xenofobia

- DIVERSIDADE CULTURAL ANGOLANA

- SEXUALIDADE E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

AVALIAÇÃO DO PROJECTO :
O Projecto de cada Grupo vai sendo acompanhado pelo Professor, à medida que vai sendo realizado pelos Grupos de trabalho, e, por conseguinte, avaliado, nas suas diferentes Fases de execução.
Desenvolve-se em Quatro fases/ etapas e será avaliado, no final de cada Período, através de um Relatório (no final do 1º Período, no dia 24 de Novembro), da entrega do Trabalho, esboço provisório (no final do 2º Período, dia 9 de Março) e da entrega do Plano de Apresentação / Divulgação Final (no final do 3º Período, até ao dia 3 de Abril).
O cumprimento dos Prazos é fundamental para o correcto e atempado acompanhamento do Projecto pelos Professores da Turma, e obedece às seguintes Fases.

FASES/ MOMENTOS DE AVALIAÇÃO:
DATAS:
- Setembro a Outubro (Planificação)
Planificação Final (até 20 Out.)
- Novembro: Relatório (até 24 Nov.)
- Março: Trabalho (esboço, até 9 Mar.)
- Abril (concluído até 27 Abr. ): Trabalho final e Divulgação/ Apresentação.

RELATÓRIO
(Normas de elaboração do Relatório)

No dia 24 de Novembro, o Relatório deve ser entregue ao Professor. Cada Grupo tem de entregar um Relatório, que faça a exposição de todo o Trabalho realizado, de acordo com as seguintes normas:
- Texto escrito, dactilografado, que faça a descrição do Trabalho realizado;
- Escrito em Letra tamanho 12, em Times New Roman, em espaços 1,5;
- não deve exceder duas páginas A4;
- O Relatório poderá ser Reformulado, caso o Grupo entenda, depois de Avaliação do Professor. Neste caso, os Alunos poderão apresentar o Relatório reformulado até à Primeira aula de 2º Período (Janeiro).
- O Relatório deve ser conter, na sua elaboração, seguintes itens:

1- INDENTIFICAÇÃO DO GRUPO
2- TEMA DO GRUPO
3- PROBLEMA/ QUESTÃO
4- OBJECTIVOS/ FINALIDADES (fins atingidos)
5- METODOLOGIAS (Técnicas e/ instrumentos utilizados)
6- ACTIVIDADES: (actividades realizadas)
7- PROTOCOLOS/ CONTACTOS: (Contactos com o Meio exterior, que tenham contribuído para a realização do Projecto)
8- FUNDAMENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO TEÓRICA (Conclusões a que chegaram sobre o Tema)
9- ETAPAS/ FASES DO TRABALHO (Momentos do desenvolvimento do trabalho)
10- BIBLIOGRAFIA (Textos, Livros ou Sites utilizados)
11- DIFICULDADES SENTIDAS, OBSERVAÇÕES/ CONSIDERAÇÕES PESSOAIS OU DE GRUPO SOBRE O TRABALHO REALIZADO E ACTIVIDADES E ESTATÉGIAS/ METODOLOGIAS A UTILIZAR NO 2º PERÍODO

NOTA: A partir deste Relatório, da Observação/ Organização do Dossier/ Portfolio e da Observação do Trabalho realizado ao longo do Ano Lectivo por cada aluno, o Professor da Área Projecto e os Professores da Turma, decidem sobre a Classificação a atribuir a cada aluno (Caso do Primeiro Período).

ALGUNS ASPECTOS FACILITADORES DO TRABALHO:
- é importante que no Grupo se faça uma boa divisão de tarefas;
- uma vez que se trata de um trabalho interdisciplinar devem procurar ajuda de ouros Professores da Turma; sempre que se sintam dificuldades, devem consultar o Professor;
- antes de aplicar alguma actividade ou metodologia/ instrumento (tipo Entrevista ou outro), esse mesmo material deve ser mostrado previamente ao Professor;
- todos os modos de apresentação são válidos, no entanto, devem procura-se modos mais interactivos e de maior impacto, tipo Novas tecnologias ou Materiais Multimédia;
- os Textos devem ser cuidadosamente escritos, tendo em conta o bom uso da Língua portuguesa;
- A Bibliografia deve ser construída segundo as Normas internacionais, a saber: (ver exemplo)
. APELIDO DO AUTOR, Nome próprio.( Data da Obra). Nome do Livro/ Obra em itálico. Cidade: Editora
. Exemplo: MARTINS, António (1999). Vidas Suspeitas. Lisboa: Martes.
-Os Sites referidos devem ser bem citados de forma completa, por exemplo: http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=News&new_topic=99
- O trabalho (esboço), a entregar no dia 9 de Março, deve conter as seguintes divisões/ partes:

1. Índice

2. Introdução teórica

2. Desenvolvimento (abordagem metodológicas: métodos, técnicas e materiais utilizados; tratamento do tema, apresentação dos resultados do trabalho de investigação)

3. Conclusão (síntese das conclusões apuradas)

4. Bibliografia

5. Anexos

Tal como o Relatório, o Trabalho tem de ser dactilografado, em Texto, letra Times New Roman, tamanho 12, a espaço e meio.

Após entrega do Trabalho (esboço), o Professor procederá à Apreciação/ Avaliação do mesmo, devolverá ao Grupo, que poderá reformular e submeter de novo a nova Apreciação.
Este Trabalho será elemento principal da Classificação final do Terceiro Período, tendo em conta as Classificações de Primeiro e Segundo, numa média ponderada.

sexta-feira, novembro 10, 2006

APRESENTAÇÃO DO FORUM

TÓPICO PARA DEBATE
no Forum deste Blog.

A partir de hoje temos à disposição um Forum para Debate, sobre questões da Integração e do Multiculturalismo.
A Primeira questão/ tema para Debate é o seguinte:
-Como integrar alguém no sentido pleno, tendo em conta respeito pela individualidade e pela identidade da pessoa?

Para participar basta clicar em Forum (lado direito do Blog).

posted by 12ºB
at 1:44 PM 0 comments

COMENTÁRIO DIREITO À DIFERENÇA

COMENTÁRIO DIREITO À DIFERENÇA

Acabo de ver com toda a atenção o vosso Blog e gostei muito. Criaram em mim grandes expectativas, e, embora um pouco avessa à Internet (mais por ignorância e falta de paciência, que por outra coisa qualquer), irei visitá-lo com regularidade e participarei quando puder no fórum de debate. O tema que escolheram é de uma premente actualidade, basta olhar à volta. A diversidade, de facto, existe, não é uma invenção nossa; é uma realidade quotidiana, que vivemos em casa, na escola, no bairro, na cidade, no país e no mundo (o tal mundo globalizado) de que participamos. Se não arranjarmos maneira de aprender a viver, e a viver o melhor possível, com as múltiplas diferenças e identidades, as barreiras serão cada vez maiores e os conflitos inevitáveis. Qual é então o desafio? Penso que todos (as diferentes culturas) se devem empenhar em criar um espaço de valores comuns, que possam ser universalmente partilhados. Vão achar que é difícil, claro, mas tentar é a primeira coisa a fazer. Se, no final, pudéssemos chegar a um conjunto de valores coincidentes com os valores universais da pessoa humana – consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos – tanto melhor, mas se chegássemos apenas a valores de compromisso – respeito pela diversidade, compreensão mútua, paz, democracia, desenvolvimento sustentável, solidariedade, coesão social, etc. – teríamos, seguramente, ganho alguma coisa.

Posted by Prof.Rosa Afonso

quinta-feira, novembro 09, 2006

PONTO DA SITUAÇÃO: AVALIAÇÃO INTERMÉDIA

PONTO DA SITUAÇÃO

Grande parte do Trabalho de Campo (entrevistas, inquéritos e questionários) já está em fase muito adiantada.
Falta ainda fazer o tratamento desses instrumentos e criar um texto síntese com as principais conclusões.
Não esquecer de complementar esse trabalho com pesquisa biliográfica
O Relatório deve estar pronto até dia 24 de Novembro.
Ass: Prof. Luís Mourinha

quarta-feira, novembro 08, 2006

BOM TRABALHO

BOM TRABALHO

Fica aqui o reconhecimento pelo bom trabalho realizado pelos alunos/ investigadores e aos cibernautas especialistas que têm melhorado bastante o grafismo do Blog.
De facto, as investigações estão a decorrer dentro das nossas expectativas e o nosso Blog está cada vez mais apelativo.
Mas não se esqueçam de passar mais vezes por aqui e deixar publicadas as vossas ideias e conclusões.

Marco e André, porque não umas imagens a ilustrar as publicações?
E para quando uma(s) foto(s) do Grupo?

Ass: Prof. Luís Mourinha

COMENTÁRIO DO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFESSORES DO BARREIRO

Muitos parabéns a estes investigadores que têm sabido cooperar para levar bem longe a reflexão sobre aspectos e vivências cada vez mais actuais nas nossas sociedades.É bom estarmos unidos à volta de uma temática/prolemática, procurando pensar e reflectir...só assim poderemos verdadeiramente crescer e realizar sa aprendizagens que são as da vida.

Eugénio Alves ( Director do Centro de Formação de Professores do Barreiro)

segunda-feira, novembro 06, 2006

CONSTRUÇÃO DE UM FORUM

FORUM: IDENTIDADES E DIFERENÇAS

Um dos próximos objectivos deste nosso Blog será a criação de um Forum, a partir do qual se possam pôr à discussão temas e problemas relativos à integração dos jovens na Escola e na Sociedade. Estes Temas fazem parte da nossa investigação de Área Projecto (12º B, da Escola Secundária de Santo António), mas gostariamos que nele pudessem participar outras pessoas interessadas em fazê-lo. Por isso, prometemos juntar ao Blog um Forum, aberto à análise e à discussão de ideias. Para isso, contamos com a Mestria do Marco Rodrigues, que se tornou um especialista destas coisas informáticas.
De acordo com os temas/ probemas tratados no Projecto, poderiamos adiantar algumas questões para debate:
- como integrar alguém no sentido pleno, tendo em conta respeito pela individualidade e pela identidade da pessoa?
- a Diversidade cultural é um obstáculo, ou pelo contrário uma vantagem social?
- a Sexualidade implica diferenciação ou identidade?
- a Diversidade social e cultural de um País pode ou não facilitar a socialização e/ ou aculturação?
Estas e outras questões, poderão ser uma base de debate e troca de ideias para o nosso Forum, que em breve, estará disponível no Blog.
Iniciaremos com uma destas questões e aguardamos a Vossa participação.
Ass: Prof. Luís Mourinha

BLOG NA PÁGINA/ SITE DA ESCOLA

BLOG "IDENTIDADE E DIFERENÇAS" NO SITE DA ESCOLA
Visite o Site da Escola Secundária de Santo António (Barreiro) em:
http://www.esec-s-antonio.rcts.pt/

A partir de hoje (dia 6 de Novembro 2006), o nosso Blog pode ser visto no Site da Escola.
O Site da Escola é organizado pela Professora Cristina José, que nos informa on line sobre todas as actividades, projectos, Clubes e oferta curicular, entre outras informação úteis.

quinta-feira, novembro 02, 2006

AGRADECIMENTOS AOS ALUNOS

AGRADECIMENTOS

Agradecimentos a todos e em especial aos alunos da Escola, que têm participado no nosso Trabalho. Através de resposta a inquéritos, a entrevistas e mesmo em conversas informais, contribuiram para a realização desta investigação. Refiro-me em particular aos alunos estrangeiros e de ascendência estrangeira, que fazem parte da nossa comunidade escolar.
Na verdade, o nosso objectivo/ finalidade principal é estudar (perceber e explicar) como se processa a integração dos jovens na escola portuguesa, a vários níveis: relacional/ social e de integração, incluindo factores/ fenómenos de socialização, aculturação, sexualidade, etc.
Pode ser que com este trabalho se possa contribuir para uma melhor compreensão desse fenómeno que, normalmente, se designa por multiculturalismo e/ ou diversidade cultural.
Obrigado!

Ass: 12º B: Área Projecto

COMENTÁRIO ACIME

Comentário do ACIME ao Blog: Direito à Diferença: 12º B
COMENTÁRIO DO ACIME

Caros alunos e professores,tendo recebido o link do vosso Blog, vimos, por este meio, felicitá-los pelo projecto. O estudo das sociedades contemporâneas na acepção de que são, por natureza, interculturais é um passo muito importante na nossa capacitação para a cidadania.Este vosso exercício de reflexão é um excelente exemplo de boas práticas no âmbito da aprendizagem intercultural.
Bem hajam!
Da nossa parte, vamos acompanhar o blog com entusiasmo!

P.S. Podem consultar o site do ACIME, em www.acime.gov.pt, na rubrica entreculturas para nos conhecerem melhor!

Bárbara Duque
Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas
Gabinete de Educação e Formação
Rua Álvaro Coutinho, 141150-025 Lisboa
Tel. 21810613318:04

ENTREVISTA E INVESTIGAÇÃO SOBRE DIVERSIDADE CULTURAL ANGOLANA

Sobre um tema mais específico, os alunos Cátia, Vanessa, Marco e André estão a tratar o tema da Diversidade Cultural angolana. Decidiram tratar um tema específico, embora vasto e complexo, uma vez que se reporta para a realidade de um país distante. Distante mas próximo, uma vez que a Cultura angolana se instalou em Portugal e hoje faz parte da nossa realidade nacional e trans-cultural, a que chamamos Portugal.Portugal que não se limita ao seu espaço geográfico, mas que, como dizia Pessoa, é uma Pátria de Língua comum e de tradições partilhadas (a que chamamos Cultura).
Realizaram um Entrevista e agora estão na fase da aplicação dos questionários/ inquéritos e já é possível antever algumas ideias e que são as seguintes:
- Angola é um mundo de diversidade Cultural;
- os jovens que estão em Portugal são o resultado dessa diversidade e não podem ser tomados como uma realidade homogénea;


Mais tarde voltaremos a publicar novas ideias e conclusões.

Aceitamos os Vossos Comentários!

Ass: Luís Mourinha

INQUÉRITOS/ QUESTIONÁRIOS SOBRE OS TEMAS DO RACISMO E DA XENOFOBIA

TRATAMENTO DOS QUESTIONÁRIOS/ INQUÉRITOS
Sobre os temas do Racismo e da Xenofobia, o Grupo de trabalho, constituído pelos alunos/ investigadores Bruno, Deize e César, já está na fse de tratamento dos Questionários, a partir dos quais já é possível obter algumas ideias, nomeadamente as seguintes:
- há fenómenos de racismo e de Xenofobia nas escolas portuguesas;
- alguns alunos já foram alvo de atitudes racistas;
- poucos se consideram racistas, mas reconhecem o problema do racismo.

Por agora, são estas as ideias/ conclusões a que chegámos e que podem ser publicadas.
Voltaremos em breve!
Aceitamos os Vossos Comentários!

Ass. Luís Mourinha

INQUÉRITOS/ QUESTIONÁRIOS SOBRE DIVERSIDADE E INTEGRAÇÃO CULTURAL

Estão já a ser aplicados/realizados e tratados os Inquéritos sobre os Temas da Diversidade e da Integração dos Jovens estrangeiros e de ascendência portuguesa.O Grupo de trabalho constituído pelos alunos/ investigadores Miriam, Elyane, Hugo e Ana Filipa, já conseguiram reunir algumas ideias, nomeadamente as seguintes:
- que a integração difere consoante a origem ou proveniência cultural, dependendo país de ascendência;
- que cada caso é um caso, ou seja, cada pessoa lida com a escola e faz a sua integração, consoante os seus objectivos de vida;
- que em geral se sentem acolhidos na escola portuguesa e que os professores acolhem e acompanham a sua integração.
Para já são estas as ideias principais, resultantes do nosso trabalho.
Voltamos em breve!
Acitamos o Vossos Comentários!
Ass. Luís Mourinha

quarta-feira, novembro 01, 2006

ENTREVISTA

ENTREVISTA SOBRE SEXUALIDADE
* Professora Anabela Nápoles, Especialista em Temas da Sexualidade

Numa Entrevista concedida pela Professora Anabela Nápoles*, no passado dia 31 de Outubro, foram focados alguns aspectos relativos à Sexualidade Humana. Para além da complexidade do tema e dos problemas relacionais inerentes, a Sexualidade ainda é considerada um tabu, principalmente por falta de informação e/ ou formação.
Questionada pelos alunos do Grupo, a Professora salientou que "a nossa Sexualidade nasce no momento da nossa concepção e termina no momento da nossa morte". Reduzir a sexualidade à genitalidade é muito pobre. Diz a Professora que, "de uma forma muito resumida, a sexualidade é a forma que cada um de nós tem de se expressar enquanto ser humano, enquanto homem e enquanto mulher. E isso implica muita coisa: a forma como me relaciono com os outros, a forma como eu encaro a vida, a forma como eu ando, como eu rio, como eu me visto e isso é sexualidade."

A Entrevista foi longa e muito elucidativa. Não é possível uma transcrição total. Mas ficam aqui algumas ideias, talvez as principais para nossa reflexão.

Os nossos agradecimentos à Professora pela disponibilidade e principalmente pelos esclarecimentos que prestou em relação ao tema. A partir de agora será mais fácil, "dar rumo" ao nosso trabalho, que incide sobre uma área tão vasta e tão complexa. A Entrevista está gravada em registo audio e poderá ser consultada, para fins de investigação.
O nosso obrigado!


* Professora Anabela Nápoles, docente da escola Secundária de Santo António, é especialista em Sexualidade e Mestre em Supervisão Pedagógica. Concedeu uma Entrevista à Turma 12º B sobre estes Temas e Problemas, como base para a eleboração de um Trabalho de Investigação em Área Projecto. Este Trabalho tem como Tema a "Sexualidade e as Relações Interpessoais" e está a ser elaborado pelos alunos/ investigadores: Ana Sofia, Marco Rodrigues, Petruska Gaspar e Iracelma Luís.

Ass: Luís Manuel Mourinha

P.S. Aceitamos Comentários.